Sei que escrevo para um público diversificado, como blogueiro e criador de conteúdos digitais cristão, atualmente tenho mais de 6.000 seguidores no Facebook, de 4.000 seguidores na minha página do Youtube, e estou atualmente chegando a 1.000 seguidores neste momento no meu Instagram. Alguns seguiram eles por razão de minhas fotos, vídeos diversos e postagens que fiz freqüentando e interagindo com pessoas nessas plataformas (espero que vocês busquem entender sobre o que estou dizendo).
Recentemente fiz essa postagem nas minhas redes sociais:
Boa tarde! No dia 23 de setembro fui na psiquiatra do SUS para saber sobre o possível TEA comigo. No final da consulta eu recebi um diagnóstico: "F412 - OUTR TRANST ANSIOSO / TRANSTORNO MISTO ANSIOSO DEPRESSIVO (paciente com sintomas depressivos, e alguns sintomas que possivelmente são compatíveis com TEA)". Ela havia solicitado que eu fizesse o teste neuro-psicológico. Não tendo possibilidades, e falei para ela, me falou que eu fizesse consulta com psicólogo. Alguém aí entende sobre isso? Estou desempregado desde agosto/2022, não tenho vontade de voltar a dar aulas e também por possuir DEA (Displasia Ectodérmica Anidrótica/Hipoidróica), esses dias quentes estão me deixando mais desanimado ainda. Troquei o dia pela noite, faço alguns serviços das 19h de um dia até 07h de outro dia! Sinto um clima mais fresco e deixa mais tranqüilo. A minha esposa e família dizem que "sou inteligente", "perfeccionista", não muito sociável com todo mundo e sem um "filtro social" ao conversar com outras pessoas, caracterizando-me com TEA, isso desde a minha infância. Estou passando por todos esses exames para saber realmente! Alguém aqui que domina esses diagnósticos e assuntos para tecer um comentário para mim?
Sentirei agraciado com qualquer resposta!

Observação:
Não estou me auto-diagnosticando sobre o "TEA". Postei apenas o parecer encaminhado pela psiquiatra para exames, e daí tirarem uma 'conclusão". Pois estou com 44 anos de idade, pessoas próximas dizendo que meu comportamento é semelhante ao de "pessoas autistas". Porém, um adulto pode ter isso? Segundo fui pesquisando e, com isso remontando a minha vida e infância sentindo que não tive apoio apenas dos meus pais e também de outros. O máximo que já fizeram foram ter me colocado para ser consultado por uma fonoaudióloga (quando criança), pelo motivo de falar trocando a letra "r" pelo "l", e diversas cessões com psicólogos que me deixava desconfortável, superando isso apenas na minha fase mais adulta. Então, fui me aprofundando mais no assunto, sobre meu isolamento das pessoas e desconfiança nelas, aprendi a me controlar, sou muito calmo tanto para falar quanto ao comunicar (podem ver pelos vídeos que já postei). Estou escrevendo e, possivelmente escreverei mais sobre isso aqui no meu blog! Quem sabe tem pessoas com a mesma situação que a minha aqui?
Essa foi uma declaração pessoal que coloquei em alguns grupos nas redes sociais, vieram muitas respostas de pais e portadores jovens e adultos do espectro autista ali! Gostei de umas e outras acabaram me confundindo bastante. Apareceram pessoas dispostas à ajudarem, deixei claro que estou atualmente desempregado e escrevendo eventualmente nesse meu blog. Me fizeram diversas perguntas que respondi livremente, não ofendendo ninguém e expondo algumas coisas de minha vida pessoal. Estou ficando impaciente com a demora de um diagnóstico. Uma pessoa me falou que para diagnosticar um adulto é muito complexo e demorado (a não ser que você disponha de "recursos $$$" para isso). Então coloquei sobre a minha dificuldade para retornar ao trabalho e me recolocar profissionalmente. Já que tive muita "sorte" de trabalhar com algumas pessoas, e outras que só se esforçavam para me prejudicar.
Criei há 5 anos, um vídeo com o tema: Displasia Ectodérmica Hipoidrótica (DEH) | Hypohidrotic Ectodermal Dysplasia (ele está infelizmente sem legendas. Talvez você não fale português e o Youtube gere uma legenda automática no vídeo).
Mas esse assunto não é o caso para essa publicação!
Nas redes sociais expus uma situação recente que fui prejudicado no ano passado, resultando no meu desinteresse em dar continuidade com as atividades dentro da minha formação profissional.
Falei o seguinte para essas pessoas:
Conversando com as pessoas nos grupos está me deixando bem confuso. Estava até pensando em trocar de psiquiatra, caso não me desse um diagnóstico até a próxima consulta (será a 3ª consulta com essa doutora). Ela estava para me receitar um remédio para dormir. Falei que durmo durante o dia devido ao clima de agora e a minha outra doença. Passei 10 anos trabalhando na área da educação, com muitíssima dificuldade e sem apoio algum, rodeado de pessoas que me viam não como um profissional sério, estudado e preocupado em fazer a coisa certa... Mas como um nerd chato, sempre adiantado com as atividades e boa retórica, perguntas incômodas e às vezes inconvenientes, praticamente um inimigo a ser "abatido", senão quem sabe eu um dia poderei "assumir a liderança dessas pessoas".
Minha formação profissional:
Entendo que alguns aqui estão pensando em me aconselhar a buscar ajuda de um profissional competente da área, praticamente isso que estou desprendendo todo esforço possível e das minhas capacidades para entender totalmente sobre o que serei no futuro diagnosticado. Infelizmente isso não depende apenas de mim! Me lembro que ao conhecer a minha atual esposa, na cidade em que ela reside eu freqüentava uma pós graduação sobre Psicopedagogia. Na qual me faltou tempo e recurso para fazer a colação de grau, mesmo que essa instituição ofereça cursos EAD, fiz ela totalmente presencial! Mais para frente, ao estar casado e trabalhando, também desisti do 1º ano que iniciei no EAD um curso complementar de Geografia. Sou formado em História através da UNIVAP (Campus de humanas).
Durante toda a minha carreira eu não recebi nenhuma homenagem, por ser um professor direto, passava matéria ao invés de ficar com brincadeirinhas, me aborrecia com indisciplina a ponto de me retirar de sala de aula devido ao incômodo que sentia com isso. No lugar, eles colocavam outros professores para fazer entrega de diplomas, receberem homenagens e tal. Eu nem me incomodava com isso, se é o que fazem eles se sentirem "superiores", não estou nem aí! Só ia ao trabalho para desempenhar o meu papel, passar o conteúdo, deixar as crianças e adolescentes trabalharem e sempre os tratando bem, muitos gostavam de mim, até mesmo os "ruinzinhos". A questão é que a minha interação com professores e gestores das escolas que trabalhei eram menores com as que eu tinha com alguns funcionários e alunos. Talvez isso os faziam pensar que eu era "arrogante" ou algo do tipo, eu falava coisas pertinentes à planejamento em reuniões de professores e fazia citações que eles sequer entendiam. Se eu tentava fazer uma brincadeira, tal como já fiz com professor de português sobre sua matéria que o mesmo desconhecia, ficavam com cara de paisagem para mim, um ódio interno que eu sentia pelo olhar deles. Então eu evitava ao máximo fazer algo para eles, reuniões de grupo eu deixava que eles colocassem a idéia deles, por mais idiota que eu achasse ela. Acho que demonstrando confiança em excesso e buscando agradar esses docentes e gestores que serviram de "gatilho" para eles empenharem esforços para me prejudicar. Uma PEI em Guararema foi a última escola com bom salário que trabalhei, inventaram uma mentira em cima de mim com consentimento da tia de uma criança do 1º ano, me humilharam e me jogaram para a diretoria de ensino decidir essa posição. Por fim, sem queixa, boletim de ocorrência, investigação ou prova alguma real de que eu teria "assediado uma criança" que nem imaginava que era, fui demitido em agosto do ano passado.
Isso só fortaleceu a depressão!
Tenho muitíssimas coisas para escrever aqui para vocês sobre a minha vida e o "dia-a-dia". Tenho contato apenas com a minha esposa e a família dela, comunico com meus pais, sobrinhos e o meu irmão pelo Whatsapp, também visito sempre que posso. Não tenho uma prática de sono muito boa, me alimento mal também! Jogo diversos jogos online e freqüento a Igreja Adventista do Sétimo Dia no bairro ao lado, vou de carro deixar a minha esposa que infelizmente não é da mesma igreja no trabalho, assisto o culto e volto para buscar ela, e vamos embora para casa. Sei que escrevi bastante, não foi apenas "avulso", terei que encerrar a publicação aqui senão vocês irão cansar muito de ler. Procurarei escrever mais artigos colocando a minha opinião pessoal e dando dicas de algumas coisas.
Obrigado.
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